quinta-feira, 21 de março de 2013

Modelos da coleção: McDonnell Douglas DC-10-30, da Viasa

Desde o começão da concepção da ideia de colecionar os modelos, um que com certeza estaria em local de honra na coleção seria o McDonnell Douglas DC-10. Foi uma aeronave muito utilizada pela VARIG em suas rotas internacionais e um wide body de enorme sucesso, lançado após o Boeing 747, sendo então seu principal e por muitos anos, único rival. Na minha infância tive a oportunidade de montar um kit plastimodelo da Revell, de um DC-10 nas cores antigas da VARIG, em escala 1:144.
Não tinha nenhum modelo específico de DC-10, o qual é fabricado pela Aviation 200, Inflight 200 e na versão snap-fit pela Herpa. Haviam várias opções e até mesmo nas cores da VARIG, antigas e a última pintura que o DC-10 utilizou na "pioneira". Porém, estes modelos eram da Inflight 200 e tinham preços elevados. De vez em quando apareciam ofertas da Aviation 200, nas "cores" da Finnair ou Japan Air Lines, com muito branco... Na Herpa sobravam as opções da Viasa, KLM e outras poucas.
Já tinha decidido não repetir mais VARIG e gostaria de uma empresa aérea sulamericana. Logo, a opção caiu pelo DC-10-30 da Viasa, produzido pela Herpa.
Mas eis que me deparo com uma oferta no EBay, de um DC-10-30 nas cores da Viasa, da Inflight 200, por um preço menor que o da Herpa: US$ 69,00. Mesmo sendo de Hong Kong, com frete de US$ 35,00 compensava. E eis que adquiro - via PayPal - o modelo em 02 de março, o 58º modelo da coleção. O mesmo chegou a instantes atrás, no dia 21/03, em perfeito estado e muito bem embalado. E, por coincidência, a Viasa é uma empresa venezuelana, e nesse período faleceu o presidente da Venezuela, Hugo Chaves. 

Como todos os modelos da Inflight, achei-o muito detalhado e bem fabricado, sem falhas na pintura, com antenas, pneus bem feitos, muito bonito o modelo.


O modelo representa a aeronave de prefixo YV-137C, adquirido em outubro de 1979 de uma financiadora americana (leasing?), sendo repassado em 09/1998 para a Iberia, onde ganhou o registro EC-GTD. onde voou até junho de 2005. Foi repassada a um banco norte-americano, sendo depois sucateada na Flórida.



No Brasil a VARIG utilizou o DC-10 tanto em rotas internacionais como em rotas nacionais de longa distância e alta densidade. A VASP - já sob administração privada, também se utilizou do DC-10.