Modelos da coleção: Boeing 767-300, da United Airlines

Desde que comecei a coleção, sempre pensei em retratar o 757 e o 767 com as cores das companhias - United e American Airlines - que, infelizmente, tiveram suas aeronaves sequestradas e destruídas no fatidico e triste episódio de 11 de setembro. O 767 da AA, da Gemini, acabou rapidamente, mas tinha o da United, não com a mesma pintura do envolvido no 11/09, mas uma aeronave belíssima.
Adquiri o modelo em 30/07/2010 da EZToys, por US$ 65,99 e por ser Gemini, mais uma vez achei o preço compensador. O problema foi, um mês depois, abrir a caixa do correio e ver uma notificação do Correio indicando que o mesmo estava retido até o pagamento do imposto de importação. Apesar de a EZToys não ter declarada nenhum valor, a Receita federal taxou um valor qualquer, não me recordo agora qual, e cobrou 60% de imposto. Tirei cópia de extrato de cartão e crédito, do site, e-mails e fui até o Correio (agência Centro, na Praça Mauá em Santos). Chegando, anexei as "provas" e preenchi um formulário. Alguns dias depois, retorno, e o pedido foi aceito, pagando no caixa dos Correios mesmo a importância de R$ 87,28, exatos 60% do valor produto+frete (no cartão estava a soma dos dois). Tempo total da compra até a retirada: 55 dias.
Mas valeu, pois o modelo é muito bonito e bem acabado como são os da Gemini. Acho que foi o peso e o tamanho da caixa que chamou a atenção da Receita Federal.
O modelo retrata o N648UA, adquirido em 1992 da Boeing e ainda (hoje) voando nas cores da United, inclusive, diversas vezes fotografado em Guarulhos, como é o caso da imagem mais abaixo.
O 767 foi um avião emblemático para a Boeing, pois foi seu segundo widebody, lançado para concorrer com o Airbus A300, que estava ganhando mercado do DC-10 e de narrowbodyes mais antigos. Foi - e ainda o é - um dos aviões que mais cruzam o oceano Atlântico, diariamente, pois com sua capacidade ETOPS (qual distância pode voar entre dois aeroportos, em emergência) foi maciçamente utilizado por companhias para a travessia transatlântica.

No Brasil foi utilizado pioneiramente pela Transbrasil, que inclusive o utilizava em um voo de Congonhas até Orlando (cheguei a voar em um desses aparelhos da Transbrasil, para Porto Alegre, em 1998). Hoje, jazem dois abandonados em Brasília, após a falência da Transbrasil. Também muito utilizado pela VARIG, que controlada pela Gol atualmente, ainda possui 2 modelos, e uns poucos pela TAM.

Se esse modelo for lançado nas cores da "nova" VARIG ou da Transbrasil, eu ainda compro.

Modelos da coleção: Hawker Sideley HS-748, da Bahamas Air

Adquirido em 05/07/2010, por US$ 33,99 (bem em conta, sendo GeminiJets e lançamento de molde novo), comprei da EZToys, pagando US$ 15,02 de frete. Modelo muito bem acabado, na linda embalagem da Gemini. O problema com este modelo é que ele fica sempre tombando para trás: a Gemini deveria ter colocado algo de peso na frente.

Projetado na década de 1950 pela inglesa Avro como substituto do Douglas DC-3, o modelo representa o C6-BEF, construído em 1979, e operado pela Bahamasair, empresa sediada nas Bahamas. O avião, segundo alguns sites de registro, encontrasse estocado.

O HS-748 foi utilizado no Brasil pela FAB (C-91) e pela Varig, onde operou na ponte aérea.

Modelos da coleção: Lockheed L-1011-500 TriStar

O L-1011-500  foi a última versão do - em minha opinão, mais bonito - widebody L-1011 a entrar em produção. O L-1011-500 era uma versão de longo alcance, testado pela primeira vez em 1978. Seu comprimento da fuselagem foi encurtada em 4,3 m para acomodar cargas de combustível mais elevados. Também utiliza os motores mais potentes da série -200. A variante -500 era popular entre operadores internacionais e formaram uma parcela significativa de Tristar de várias frotas. Como queria ter um representante do Tristar e havia um modelo da JC Wings com as cores da TAP Air Portugal, "mataria dois coelhos com uma cajadada só". Só que era um modelo caro, quase na casa dos US$ 100. Finalzinho de junho este modelo entra em oferta na AirParadigm por R$ 49,95 e mesmo com o frete a US$ 39,50 (bem caro), comprei-o-o, chegando em 40 dias.

O modelo CS-TEB -  ‘Infante D. Henrique' - representa o 2.o L-1011 adquirido em 1981 pela TAP diretamente da Lockheed, sendo entregue em 1983. Passou por várias empresas, sempre retornando a TAP. Enviado para Amman (Jordânia) para ser vendido/desmontado, continuava por lá em março de 2012.

O legal do modelo deste modelo da JC Wings é que o trem de pouso dianteiro gira para os lados e parte metalizada da fuselagem é o que eles chamam de "polished" (polida) sendo bem brilhante e muito bonita. Um dos modelos mais bonitos que possuo na coleção.

Modelos da coleção: Tupolev TU-134a, da Aeroflot (URSS)

Adquiri este modelo porque o dinheiro estava curto naquele mês de maio de 2010, e já tinha pedido o "modelo do mês". Como estava em oferta - US$ 38,99 na EZToys - resolvi pedi-lo, chegando em 21 dias. Foi o primeiro modelo da Phoenix, que achei bom: faltou apenas as rodas pintadas em verde, cor comum aos modelos soviéticos. O modelo 134a tem o nariz envidraçado e o radar por baixo, com dois "tubos" se estendendo desta protuberância. Como eram muito finos e um veio quebrado, resolvi retirar o outro. Este modelo - CCCP 65781 - entrou em operação na Aeroflot (pintura antiga, URSS) em 1979 e foi desregistrado em 2008.

Modelos da coleção: BAe 146-300 (Avro RJ-100), da SABENA

18.o modelo da coleção, foi adquirido em 27 de maio de 2010, da Waffles Colectibles, da época que ainda se chamava AirParadigm. Paguei US$38,95 e mais 11,98 de frete/embalagem. Já conhecia a qualidade dos modelos da JC Wings, mas não a eficiência da AirParadigm. Funcionou e o modelo chegou em 21 dias. 
Estava atrás deste modelo, pois gostei muito da pintura comemorativa do 75.o aniversário da belga SABENA (que na época vim a saber que era a sigla de Societe Autonyme Belge d'Exploitation de la Navigation Aerienne).
Construído em 1998, foi entregue inicialmente a SN Brussels (belga), depois arrendado a SABENA, retornando a Brussels AL, onde voa até hoje.

Cabe aqui destacar que o BAe (British Aerospace) 146 é a continuação do Avro RJ, modelos 70 (BAe 146-100), 85 (BAe 146-200) e 100 (BAe 146-4300).

A brasileira TABA (Transportes Aéreos da Bacia Amazônica) -  trouxe, em 1983, 2 BAe146, que por falta de manutenção e pagamento, foram retomados pelos arrendatários.

Modelos da coleção: Boeing 377 Stratocruiser

Este modelo, quando foi anunciado nos sites das lojas, fez com eu logo pensasse: vai acabar rapidinho, assim que chegar vou pedir. Não conhecia o sistema pre-order naquela época, em abril de 2010. Comprei da EZToys, minha primeira compra com eles em 29/04/2012, por US$ 56,99, nas cores da Pan Am, e levou apenas 15 dias para chegar. Sendo o primeiro modelo da Hobby Master, a expectativa era grande e não me decepcionei: excelente embalagem, tanto da EZToys como da Hobby Master e produto de excelente qualidade. 

A aeronave é muito diferente: era double-deck, tipo o A380, o que devia ser uma sensação na época, e creio que derivada da fortaleza voadora B-29, também da Boeing. E eu tinha que ter algo nas cores da Pan Am, senão não seria coleção de aeronaves comerciais que fizeram história.
N1022V foi o registro de um Boeing de número de série 15922, que foi um dos protótipos do 377, construído em 1947. Foi operado pela Pan Am como Clipper Nightingale de 1950  a 1961, e posteriormente convertido a cargueiro e vendido a RANSA, onde operou até 1969, sendo depois desmontado. A Hobby Master publica na parte traseira da tampa das caixas toda a história do modelo em questão.

Voltando!

Após quase dois anos e meio, estou de volta, motivado por tempo disponível e a vontade de servir aos colegas colecionadores com imagens e informações. Vamos ver se consigo manter o ímpeto. Da última postagem para cá a coleção cresceu bastante. Acompanhem. Abraços a todos!

E bem no dia de meu aniversário (agora que notei)!!!