Modelos da coleção: Douglas DC-8-52 da Iberia

O 70º modelo da coleção foi o DC-8 modelo 52. A decisão de comprar este modelo deu-se quando vi o grande número de modelos da Herpa que eu ainda teria que adquirir para terminar a coleção. Então, resolvi encomendar a cada mês, um modelo da Herpa de um total de 2 por mês. Com o receio de ver este modelo - que me pareceu mais antigo - sumir do mercado, resolvi adquiri-lo nas compras de agosto. O modelo DC-8-50 é feito somente pela Herpa, nas cores da Lufthansa, Iberia e United, todas antigas. Para mim, qualquer uma destas pinturas me agradava. Procurando no Ebay, não encontrei nenhuma oferta, tendo que me conformar em adquirir dos fornecedores tradicionais. Optei pela Waffle Collectibles, onde o modelo saiu  por US$ 62,95 (um valor até barato em se tratando de modelos Herpa) e US$ 26,00 de frete, em 30/07/2013. Demorou-se umas duas semanas para não receber o e-mail de que a encomenda foi enviada - praxe da Waffle. Ao enviar e-mail perguntando o por que da demora, recebi como resposta que ele já tinha sido enviado, que eu olhasse em minhas encomendas, no site. E vi que já tinha sido enviado, chegando em 09/10/2013. Este veio acompanhado de mais um aviso do Correios de que tinha passado pela inspeção da Receita Federal. Porém, para minha surpresa, o valor cobrado foi de R$ 31,15, que paguei sem qualquer tipo de questionamento ou insatisfação: ter um modelo raro destes na mão valeria até um investimento maior.

O modelo chegou bem embalado e na caixa da Herpa também muito bem acondicionado. Diferentemente dos outros Herpas menores, este veio muito bem detalhado na pintura e em acabamento - de primeira.

O modelo representa o EC-ARB, que na Iberia recebeu o nome de "El Greco", um pintor espanhol. Esta aeronave foi entregue pela Douglas em maio de 1961 diretamente à Iberia. Em 1972 ela foi alugada à Aviaco, em 1978 retornou a Douglas, já com o nome de McDonnell Douglas, passando pela Nordair, Lybian, Saudi, Kalita. Terminou sua vida em 1992, sendo desmontado nos EUA.

No Brasil o DC-8 (modelo 30, de mesmas dimensões externas) foi utilizado pela Panair na década de 1960 e com o fechamento desta pelo governo, dois foram repassados à VARIG.

Modelos da coleção: Bombardier CRJ-700, da Alaska Airlines

O 69º modelo da coleção é um Bombardier CRJ-700, nas cores da norteamericana Alaska Airlines. O modelo da Gemini 200 foi lançado ano passado e deu uma sumida dos revendedores: seu irmão maior, o CRJ-900 não se encontra nem no Ebay. Após procurar pelo modelo, encontrei-o a um preço razoável no Ebay, com o vendedor Moviemars, onde o adquiri em 28/07/2013 por US$ 51,19 mais US$ 10,00 de frete e embalagem. Mas tive alguns problemas nessa encomenda. Primeiro, houve uma grande demora, não tinha código de rastreamento. Passado o tempo de 30 dias, fui procurar no Ebay como resolver o problema e o tempo padrão deles já tinha se esgotado. Fui então para um central de solução, escrevi todo o ocorrido por e-mail. Rapidamente recebi uma resposta da Moviemars que informava que tiveram problemas em algumas entregas para o Brasil, que eu esperasse mais uns 10 dias. Como o Correio estava em greve (já tinha saído), resolvi dar mais alguns dias. Informei isto a eles. Cerca de duas semanas depois, recebi um aviso do Correio para ir retirar a mercadoria na agência Centro. Me dirigi a mesma em 23/09/2013 e descobri, após muitos minutos na fila, que eu tinha que pagar um imposto de importação de R$ 110,16. Eu poderia recorrer deste valor, mas preferi não arriscar. Ao sair da agência, descobri  o por que da cobrança: a embalagem estava muito ostentosa, com o nome da Moviemars como empresa, muito bem embalado e, a Receita Federal confundiu-se e cobrou o valor como se fosse 51,19 libras esterlinas (?!?). Para não dar mais nenhum problema resolvi deixar quieto mesmo e sai com a encomenda debaixo do braço.

Como todo modelo da Gemini, veio em sua impecável embalagem. O modelo é muito detalhado, pequeno (porém, bem maior que o ERJ-145) e bonito, nas cores da Alaska, representando o N216AG, aeronave fabricada em 2001, entregue à norteamericana Skywest, repassado a Alaska Airlines, onde permanece ate hoje.

Não há empresas no Brasil que utilizem o CRJ-700. 

Modelos da coleção: Douglas DC-9-30, da Garuda

Aproveitando a queima de estoque da Waffle, adquiri junto ao 737-200 (comentado no post anterior) este DC-9-30, na mesma data, completando a primeira compra de 2 modelos juntos. Já estava com a intenção de adquirir este modelo, mas na Waffle o preço de US$ 27,90 mais o frete de US$ 24,68 foram decisivos para a compra. Escolhi então para ser o 68º modelo da coleção nas cores da Garuda, uma companhia aérea da Indonésia. Data de compra e entrega idênticas as do 727-200.

O modelo da JC Wings, bem detalhado, representa o PK-GNO, um DC-9 modelo 30 fabricado em agosto de 1976 e entregue à Garuda, da Indonésia, recebendo o nome Jamboaye.

Esta aeronave ficou na Garuda até 1994, sendo repassada à também indonésia Merpati, e depois a norte-americana Midwest, terminando em 2011 na Mistral Aviation (República do Congo), onde - possivelmente - voa até hoje (carece de maiores informações).

Modelos da coleção: Boeing 727-200, da Condor

Olá pessoal. Depois de mais uma temporada sem novidades, eis que retorno, com uma leva de novos modelos (outra leva está a caminho). Em junho deste ano iniciou-se na Waffle Collectibles a queima de primavera (deles): vários modelos, a maioria JC Wings, com ótimos preços. Optei então por adquirir alguns modelos para a coleção, sabendo que eles só seriam entregues nos EUA lá por setembro e em outubro para mim, no pior dos casos. Diante de tantas opções, escolhi dois que estavam me escapando constantemente: o Boeing 727-200 (eu já tinha o 727-100, nas cores da JAL), o 67º da coleção e um Douglas DC-9 modelo 30. Seria a primeira compra de dois modelos simultaneamente. Até perguntei até quando  a oferta estaria disponível e recebi como resposta que ele não poderia garantir até quando. Então, em 20 de junho adquiri o 727-200 da JC Wings nas cores da Condor, empresa aérea alemã, hoje controlada pela Lufthansa. Na realidade, gostaria de um 727-200 nas cores antigas da Lufthansa, só que encontrei apenas na Adam Jets, a um preço muito alto (US$ 80,00). Neste, eu paguei US$ 32,40 e 26,48 de frete+embalagem.

Os dois modelos chegaram em uma mesma caixa externa, sem inspeção por parte da receita, e intactos, em 02/09/2013.

Apesar de ter vários modelos de 727-200 no mercado, preferindo eu nas cores antigas da VASP, que nunca foi lançado, optei por este modelo por lembrar a pintura da Lufthansa. O modelo vem bem detalhado ,e pelo que pesquisei, o molde da JC Wings é mais realista nas medidas do que o da Infligth 200. Ainda agora encontrei o mesmo modelo por R$ 140,00 no Mercado Livre. Mesmo assim, paguei mais barato. O único porém, que me deixou meio desconfiado com essas ofertas é o amarelo da cauda: meu modelo está em um tom mais claro, como se na foto do original fosse "amarelo ouro" e o do meu fosse um "amarelo canário" (ou pode ser a foto).

O modelo em questão representa o 727 modelo 200 (estendido em relação ao 100) D-ABKK, nas cores da Condor. Construído em 1975, foi vendido inicialmente a Condor, depois passou pelos EUA., Turquia e África do Sul, pela Kulula e Safair, onde terminou como write-off em 2003, em Johanesburgo. 

No Brasil somente a VASP e a a Fly utilizaram o modelo 200 exclusivamente para passageiros. Em  8 de junho de 1982, um 727-200 da VASP se chocou contra uma serra perto de Fortaleza, perecendo 137 pessoas.

Abaixo, o comparativo entre o 727 100 e o 200.

Modelos da coleção: McDonnell Douglas MD-90, da Saudi Arabian

Vou escrevendo sobre os modelos da coleção, aqui neste blog, na medida em que vão chegando. Portanto, agora escrevo sobre o 63º modelo, um McDonnell Douglas MD-90, da Jet-X, nas cores da Saudi Arabian Airlines. Não tinha pressa em adquirir um MD-90, pois a Jet-X tem vários modelos, sobrando nas prateleiras das lojas. Mas sempre gostei do tom bege da Saudi Arabian. Já estava pensando em adquirir este modelo na EZ Toys, onde ele tinha um bom preço. Porém, encontrei-o-o na Waffle Collectibles, onde tenho um desconto de 10% por ser participante do fórum DIMA. O modelo, adquirido em 28/05/2013 saiu por US$ 58,45 mais US$ 26,00 de frete+embalagem, que achei bem salgado (o frete), tudo pago no cartão VISA. No site já indicava que o modelo iria demorar para ser enviado de 2 a 3 semanas. Mas em cerca de 10 dias recebi o e-mail indicando o envio, chegando em 1º de julho. 

O modelo chegou bem embalado, com muitas folhas de jornal amassadas por dentro. A caixa do modelo, em ótimas condições. Mas ao abrir a caixa e atentar para os detalhes do modelo - muito detalhado, em um tom de pintura muito bonito - reparei que um dos "canards" da frente, do lado esquerdo, não estava presente, somente aparentando um rebaixo e um pequeno furo, de encaixe. Procurei pela caixa e nada. Ao procurar por dentro da caixa, abaixo do molde plástico é que encontrei a pequena peça, a qual encaixei no lugar, ficando bem firme. Interessante é o "bordo de ataque" dos turbofans, em alumínio polido: ficou muito bonito e realista. Surpresa foi alguns dias antes de receber o modelo constatar que na Waffle, onde adquiri o modelo, o preço baixou para US$ 35,!!! E entrou na seção Sales, de ofertas. Acho que foi porque só sobrou um depois da minha compra.

O modelo representa o HZ-APF, um MD-90 que efetuou o primeiro voo em janeiro de 1997, sendo entregue a Saudi Arabian, onde voa até hoje. No Brasil, a Cruzeiro do Sul chegou a utilizar o modelo MD-82, menor, para testes, emprestado por um período pela McDonnell Douglas, entre dezembro de 1982 e março de 1983.

Com este modelo, fica completa a família MD: o MD-87 da Spannair, o MD-82 da Alitalia (que tem as mesmas medidas do MD-81, 83 e 88) e este MD-90. Abaixo, uma imagem comparativa da família MD.

Modelos da coleção: Sukkoi Superjet 100, da Armavia

Prosseguindo em adquirir os modelos para a coleção, e dando uma acelerada na aquisição dos modelos produzidos pela Herpa, o 65º a fazer parte do acervo foi um Sukkoi Superjet 100, nas cores da armênia Armavia. O modelo foi adquirido via EBay em 28/05/2013, de um negociante da Alemanha. Foi o menor preço encontrado na Internet. Paguei US$ 54,00 pelo modelo mais US$ 12,21 de frete+embalagem. As encomendas enviadas da Alemanha vem sempre com código de rastreamento, que fui seguindo pelo site dos Correios (brasileiro). Este sistema, porém, não é confiável, pois só é atualizado de tempos em tempos e em etapas muito longas, não dando a visão de todo o processo de envio. O modelo chegou de surpresa no dia 20/06/2013, na parte da manhã, sendo a 1ª vez que um modelo é entregue pela manhã. A caixa, externa, chegou bem danificada, sendo reembalada com plástico transparente pelo Correio. Fiquei meio preocupado, mas por dentro a caixa do modelo estava bem protegida com muito jornal (alemão) e intacta. Por dentro o modelo se encontrava intacto. O modelo é todo em plástico, vindo já montado. Achei-o muito caro pelo pequeno tamanho, falta de detalhismo e por ser de plástico. Ele é menor que um 737-300.

O EK-95015 foi o primeiro Superjet (designação oficial: SSJ-100-95LR Superjet) a ser entregue a um operador, e apresentou uma série de problemas, fazendo com que os demais Superjets, entregues a Aeroflot, fossem devolvidos ao fabricante e trocados por uma versão mais atual. O Superjet tem participação italiana (capital), da Boeing (consultoria) e francesa (motores). Este primeiro Superjet foi entregue para a armênia Armavia, que em 2007 adquiriu 4 exemplares. O EK-95015 foi entregue em 19/04/2011, recebendo o nome de batismo do cosmonauta Yuri Gagarin. Voou pela companhia até 16/12/2012, sendo devolvido ao fabricante: a Armavia encerrou suas atividades, por problemas financeiros, em março de 2013. Em 09/05/2012 um modelo de demonstração se acidentou na Indonésia, matando 45 pessoas.

Modelos da coleção: Boeing 757-300 da Northwest

O modelo de número 64 da coleção é um Boeing 757-300, nas cores da americana Northwest, fabricado pela Hogan. For adquirido via EBay de um negociante de Hong Kong, em 28/05/2013. Apesar de manter uma meta de 2 modelos por mês, resolvi avançar um pouco e neste mês de maio de 2013 adquirir 3 modelos, em virtude deste sair por apenas US$ 19,53 e 8,33 de frete+embalagem. O modelo chegou em 11/06/2013, juntamente com o Dornier DO328, sendo a primeira vez que duas compras separadas chegaram no mesmo dia. O modelo é snap-fit e não é tão detalhado como a maioria dos modelos Hogan, lembrando o 767-400 da Continental, também da Hogan. Os pneus não são de borracha e sim de plástico, o que a Hogan chama de Inprint. O modelo vem desmontado, em uma embalagem bem pequena, neste caso, bem comprida e estreita. A montagem não mostrou nenhum problema, exceto que um dos trens de pouso traseiro necessitou de um pingo de cola para se fixar no lugar. É um modelo muito diferente: estreito e comprido é quase do tamanho do 787: 54,47 metros contra 56,7 do 787 nas aeronaves reais.

O N581NW, aeronave retratada pelo modelo, é um 757 modelo 300, mais longo que o 200 (que tenho nas cores da American Airlines), sendo o narrow-body mais longo até hoje fabricado. Produziu-se apenas 55 unidades deste modelo. Foi entregue a Northwest  Airlines em agosto de 2002 pela Boeing, sendo repassado para a Delta Airlines em agosto de 2009, onde voa até hoje com o mesmo prefixo.  No Brasil a VARIG operou um 757, mas no modelo 200.

A diferença entre o 757-200 e o 300:

Modelos da coleção: Fairchild-Dornier 328JET, da Welcome

Para o modelo de número 62 da coleção, o escolhido foi um modelo da Herpa, o Dornier 328JET. Procurava a muito este modelo nas cores da austríaca Welcome, não o encontrando mais (nem na ARD da Inglaterra). Ao procurar no EBay, encontrei um negociante da Alemanha vendendo o modelo, novo. Comprei-o por aproximadamente US$ 42,63 e frete de 12,27. Estranho que os fretes da Europa para o Brasil são muito mais baratos que os do EUA para cá. Com a espantosa pontualidade germânica, o modelo, comprado em 17/05/2013 foi enviado no dia seguinte, chegando em casa em 11/06/2013, quase um presente de aniversário (faço no dia 10 de junho). O modelo chegou muito bem embalado, na habitual embalagem da Herpa. Porém, ao colocar o modelo na estante, notei que a ponta da asa esquerda apresenta uma ligeira inclinação para cima: não parece ter sido causada por manuseio, visto que a caixa e a pintura estão intactas, mas talvez por algum defeito na fabricação. Porém, somente de perto é que torna-se perceptível. 

O modelo é bem pequeno, menor até que o ERJ-145: o Dornier, na verdade Fairchild (americana) Dornier (alemã), 328JET - uma variação do modelo turbohélice 328 - é bem pequeno, tendo apenas 21 metros e capacidade para 32 passageiros. Dado seu pequeno tamanho, ele é pouco detalhado, o que venho observando nos modelos menores da Herpa.

O modelo representa o OE-LJR, recebido em 2002 pela Welcome, entregue direto pelo fabricante, sendo batizado de Aurora. Ficou até setembro de 2011, sendo repassado à Sun Air, escandinava, que o opera até a presente data.

Modelos da coleção: Convair CV-440, da VARIG

O 61º modelo da coleção é o Convair CV-440 nas cores da VARIG, da JC Wings. Inicialmente, o Convair era para ser um modelo da Herpa, nas cores da Lufthansa, KLM, ou outra. Tempos depois, a Gemini lançou seu modelo de CV-440 junto com a JC Wings. e, ano passado, a JC Wings lançou o CV-440 nas cores da VARIG (ela só tinha em um esquema muito antigo da ANA). Lançou-o erroneamente - pelo menos nos revendedores - como CV-240, um modelo mais antigo da Convair, menor. Como o modelo começou a rarear, busquei-o no EBay, encontrando por US$ 64,00 com frete incluso, de um negociador das Ilhas Guernsey (colônias dependentes da Inglaterra, no canal da Mancha). Adquiri-o em 11/05/2013, chegando em 12/06/2013. 

Como modelo da JC Wings, muito bem acabado, parte inferior polida, embalagem padrão e detalhe para o pequeno farol no trem de pouso dianteiro, feito de plástico transparente.

O modelo representa o PP-YRL, o Convair de número de série 499, um modelo 440. Fabricado em fevereiro de 1958, foi originalmente entregue à Real Transportes Aéreos, do Brasil. Posteriormente, a Real foi adquirida pela VARIG, que só tinha os antigos CV-240, onde recebeu o esquema de cores da VARIG. Como estes aviões valiam muito dinheiro no mercado, e a VARIG não tinha interesse em manter os Convairs na frota, vende-os poucos anos depois para a Iberia, que depois o repassou para a Força Aérea Espanhola, depois para um operador particular nos EUA, indo terminar na boliviana CAT, onde recebeu o prefixo CP-2025. Neste ponto não consegui encontrar mais registros da aeronave. A foto abaixo data de 1986.

O PP-YRL nas cores da VARIG (também foi utilizado pela Real):

Em Bebedouro, no interior do estado de São Paulo, há um CV-240 nas cores da VARIG, em péssimo estado de conservação, no museu Matarazzo.

Modelos da coleção: ATR-42, da DAT

De repente me dei conta de que há um grande número de modelos a serem adquiridos fabricados pela Herpa, que, por terem o preço um pouco mais alto que os demais fabricantes, para modelos pequenos, fui deixando por último. Agora, vou começar a adquirir os Herpas, aos poucos, no mínimo 1 por mês.

E o primeiro deste movimento é o de número 60 da coleção: o ATR-42 nas cores da DAT - Danish Air Transport. 

O modelo, feito pela Herpa, tem um colorido muito bonito. Há ATR-42s nas cores da Air France, Lufthansa, Pan Am, Olympic e DAT, sendo a DAT a mais difícil de encontrar (no Mercado Livre estava a quase R$ 400,). Encontrei um nas cores da DAT por um preço convidativo. Adquirido em 15/04/2013 pelo EBay, de um negociante da Alemanha, paguei um valor em dólar de aproximadamente 50,33 e cerca de US$ 11,00 para o envio, sendo pago via cartão VISA pelo PayPal. No dia seguinte o negociante já me enviou. Só que demorou para chegar (somente em 20/05/2013): vejam o percurso e datas feito, nas informações prestadas pelo site de rastreamento dos Correios.

O modelo chegou em perfeito estado, muito bem embalado. Não é tão detalhado: não acho que a Herpa capricha nos detalhes tanto quanto os outros fabricantes, apesar de um ATR-42 na escala 1:200 ser bem pequeno. 

O modelo representa o OY-JRY, um ATR-42-300. Fabricado em 1987, serviu antes à Air Tahiti, a Chalair Aviation e em dezembro de 2000 foi incorporado a dinamarquesa DAT, onde recebeu um chamativo esquema de pintura e lá voa até a presente data.

No Brasil o modelo ATR-42 foi utilizado pela Trip, pela Total e pela Pantanal, sendo gradativamente substituído pelo ATR-72, maior e mais moderno. O ATR-42 ainda é fabricado, em uma versão mais moderna, o ATR-42-600, utilizado aqui pela amazonense MAP.

Modelos da coleção: McDonnell Douglas DC-10-30, da Viasa

Desde o começão da concepção da ideia de colecionar os modelos, um que com certeza estaria em local de honra na coleção seria o McDonnell Douglas DC-10. Foi uma aeronave muito utilizada pela VARIG em suas rotas internacionais e um wide body de enorme sucesso, lançado após o Boeing 747, sendo então seu principal e por muitos anos, único rival. Na minha infância tive a oportunidade de montar um kit plastimodelo da Revell, de um DC-10 nas cores antigas da VARIG, em escala 1:144.

Não tinha nenhum modelo específico de DC-10, o qual é fabricado pela Aviation 200, Inflight 200 e na versão snap-fit pela Herpa. Haviam várias opções e até mesmo nas cores da VARIG, antigas e a última pintura que o DC-10 utilizou na "pioneira". Porém, estes modelos eram da Inflight 200 e tinham preços elevados. De vez em quando apareciam ofertas da Aviation 200, nas "cores" da Finnair ou Japan Air Lines, com muito branco... Na Herpa sobravam as opções da Viasa, KLM e outras poucas.

Já tinha decidido não repetir mais VARIG e gostaria de uma empresa aérea sulamericana. Logo, a opção caiu pelo DC-10-30 da Viasa, produzido pela Herpa.

Mas eis que me deparo com uma oferta no EBay, de um DC-10-30 nas cores da Viasa, da Inflight 200, por um preço menor que o da Herpa: US$ 69,00. Mesmo sendo de Hong Kong, com frete de US$ 35,00 compensava. E eis que adquiro - via PayPal - o modelo em 02 de março, o 58º modelo da coleção. O mesmo chegou a instantes atrás, no dia 21/03, em perfeito estado e muito bem embalado. E, por coincidência, a Viasa é uma empresa venezuelana, e nesse período faleceu o presidente da Venezuela, Hugo Chaves. 

Como todos os modelos da Inflight, achei-o muito detalhado e bem fabricado, sem falhas na pintura, com antenas, pneus bem feitos, muito bonito o modelo.

O modelo representa a aeronave de prefixo YV-137C, adquirido em outubro de 1979 de uma financiadora americana (leasing?), sendo repassado em 09/1998 para a Iberia, onde ganhou o registro EC-GTD. onde voou até junho de 2005. Foi repassada a um banco norte-americano, sendo depois sucateada na Flórida.

No Brasil a VARIG utilizou o DC-10 tanto em rotas internacionais como em rotas nacionais de longa distância e alta densidade. A VASP - já sob administração privada, também se utilizou do DC-10.

Modelos da coleção: Sud Aviation Caravelle VI, da Alitalia

Em janeiro de 2013, o namorado de minha filha, Rodolfo, iria viajar pela Europa, ficando alguns dias em Paris. Pesquisando pela Internet qual modelo ele poderia trazer para mim, deparei-me com a Socatec, que vende alguns modelos da Hogan com o nome dela. E lá encontrei um Caravelle VI nas cores antigas da Alitalia, modelo muito raro. E eles tinham um escritório em Paris. Escrevi um e-mail, perguntando se eles tinham o modelo em estoque. 

Nesse período, ví o mesmo modelo anunciado no Ebay por US$ 58,95 mais US$ 17,85 de frete, de um vendedor na Inglaterra., sendo estes valores menores dos que os 39,99 euros que pagaria na França. Comprei-o em 07/02/2013, pagando pelo PayPal. O modelo chegou em 19/02/2013, em apenas 12 dias, sendo um novo recorde (a data de envio foi em 09/02, dando um total de apenas 10 dias de translado).

O modelo da Hogan, bem raro, representa o Sud Aviation Caravelle versão VI, inicialmente construído como versão III em junho de 1960 e entregue no mesmo mês à Alitalia, onde recebeu o prefixo I-DAXI e o nome Antares. A primeira vista não parece muito detalhado, em seus trens de pouso e outros detalhes. Mas uma análise cuidadosa mostra alguns detalhes do modelo, como os prefixos XI pintados no cone. Acompanha o modelo um lindo suporte em acrílico transparente, bem robusto. A caixa estava um pouco desbotada por fora, indicando que o modelo ficou guardado durante alguns anos, mas por dentro estava perfeito.

Foi passado para o padrão VI em 1962 e ficou na Alitalia até 1975, sendo comprado pela SAETA, do Equador, onde recebeu o prefixo HC-BAE. Em 18 de janeiro de 1986, em um vôo charter alugado pela Guatemala Aerovias, chocou-se com um monte no norte da Guatemala, causando a morte de 93 pessoas.As causas do acidente não foram esclarecidas.

No Brasil os Caravelles operaram por muitos anos na Cruzeiro do Sul, na Panair e depois na VARIG (que os absorveu das Panair).

O e-mail da francesa Socatec foi respondido apenas no fim de fevereiro, indicando que eles não tinham uma loja em Paris, atendendo apenas pelo site.

Modelos da coleção: Boeing 767-400, da Continental Airlines

Esta foi a primeira aquisição de 2013. Com as contas de início de ano para serem pagas, tive que optar por um único modelo e o mais barato possível. A escolha recaiu em um Boeing 767 modelo 400, em snap fit, da  Hogan, nas cores da Continental, antes da fusão com a United. É o único exemplar do 767-400 fabricado na escala 1:200.

O modelo, já rareando, foi encontrado na Diecast Airplane por US$ 29,65, já com os 10% de desconto do mês de janeiro, mais 13,26 de frete - barato por ser leve e embalagem menor. Foi adquirido em 05/01/2013 e chegou em 29/01/2013, em perfeitas condições. Optei por pagar pelo PayPal para fugir de taxas de operações estrangeiras (IOF) mas mesmo assim foi cobrada.

O modelo é pouco detalhado, vem com pneus em plástico, não em borracha. Mas é o único representante dos 767-400 disponível. A Hogan vende um kit para substituição dos trens de pouso por rodas de borracha. Vou adquiri-los futuramente.

O modelo representa a aeronava N66057, operada pela Continental, hoje United. Entregue em janeiro de 2002, hoje voa com as cores da fusão com a United. Afora a United somente a Delta Airlines opera o modelo 400.

Fica, agora, completa, a família do 767: 200 da Transbrasil, 300 da United e 400 da Continental. A figura abaixo mostra as diferenças das dimensões entre os 3 modelos.

Modelos da coleção: Boeing 767-200, da Transbrasil

O 55º modelo é um dos mais bonitos da coleção, uma aeronave que tive oportunidade de voar em 1998, de São Paulo a Porto Alegre: o Boeing 767 modelo 200 nas cores da brasileira Transbrasil.

O 767-200 que estava marcado para ser comprado era o modelo da Gemini Jets, nas cores da US Airways. Porém, quando no início de dezembro vi os lançamentos da JC Wings para Janeiro de 2013, não tive dúvida. Fiz a compra na EZToys pelo valor de US$ 67,49 (utilizando meu desconto de 10%), com um frete de US$ 27,66, sendo prometido para janeiro de 2013. Chegando em meados de Janeiro, foi prontamente enviado, chegando por aqui em 04/02/2013. 

O modelo da JC Wings representa o PT-TAB, asas na cor laranja, que foi o 2º 767 recebido pela Transbrasil, em julho de 1983. O modelo é bem detalhado (antenas e tudo o mais), é muito bonito. Somente a roda da bequilha veio bem torta e foi facilmente desentortada com as mãos. Em um fórum nacional, vários colegas tiveram o mesmo problema, mesmo com os PT-TAA (azul) e PT-TAC (verde).

Este aparelho voou com a Transbrasil até o fim de suas atividades, em 2001, estando hoje estacionado ao relento no Aeroporto Internacional de Brasília. Ele está com o esquema de cores final da Transbrasil, que não é o mesmo do modelo.

No Brasil somente a Transbrasil e a VARIG utilizaram o modelo 200. A TAM utilizou o modelo 300. 

Modelos da coleção: MD 87, da Spanair

O 52º modelo da coleção foi adquirido juntamente com o anterior, na liquidação da Waffle, na mesma data, pelo mesmo valor de aquisição e de frete (US$ 28,00 e US$ 20,50). Porém, pedi para serem enviados separadamente, dai o frete ter sido um pouco mais caro individualmente do que se eu aproveitasse o mesmo envio (foram compras separadas). Porém, ao recebê-lo, veio junto com o 737-500, em uma mesma caixa. Meu receio era cair na malha fina da Receita, o que não aconteceu. Foi uma excelente oferta. 

Não tinha nenhum MD-87 em vista: aproveitei a oferta e adquiri um MD-87, nas cores da espanhola Spanair, empresa que sofreu um acidente com um MD-82 em agosto de 2008 e veio a encerrar as operações em janeiro de 2012, deixando muitos passageiros "na mão".

O modelo é o EC-KAZ, um MD-87 fabricado em 1988, entregue inicialmente a SAS em março de 1989, onde ficou até 10/2006. Repassado à Spanair, onde voou nas cores da Star Aliance até 11/2009, sendo então mantido armazenado no deserto de Arizona.

Os MD-87 não foram utilizados em nenhuma empresa brasileira.