sexta-feira, 24 de janeiro de 2014

Modelos da coleção: Boeing 727-100, da Transbrasil

Não pensava em ter, na minha coleção, dois ou mais modelos de um mesmo tipo de aeronave. Mas para o 75º modelo da coleção tive que abrir uma exceção. E justificada: era um 727-100, o Jorjão como é conhecido no meio aeronáutico brasileiro, na belíssima pintura da Transbrasil. Eu já tinha um 727-100 nas cores da japonesa JAL (pintura antiga), e um 767 nas cores da Transbrasil. Mas esta aeronave me trazia a lembrança os tempos de adolescência, a paixão pela aviação, apesar de nunca ter viajado a bordo de um 727. 
Este modelo tinha sido anunciado há alguns anos atrás, junto com vários outros prefixos de 727-100 da Transbrasil, pela Aviation200, mas nunca foram lançados. E um belo dia, eles apareceram como lançamento da JC wings, por um preço até menor (cerca de US$ 69,). Mas na época eu tinha outras prioridades para aquisição. E fui deixando de lado. Ele sumia, voltava em ofertas na Waffle, sumia novamente e eu ainda não tinha interesse pelo mesmo. Mas em 07/10/2013, ao comprar o A330 da Singapore, observei também este modelo, com o preço de US$ 59,99 e chutei 39,99 para o mesmo vendedor do A330, que foi aceito, com o frete de US$ 12,. Imediatamente adquiri e se tornou o 1º modelo repetido na coleção, chegando junto, na mesma embalagem, com o A330. Haviam outros prefixos, em outras cores, mas optei por este, em um esquema de violeta.
O modelo difere do 727-100 anterior, que era da Jet-X: as asas do JC Wings são levemente encurvadas para cima e mais finas. Os pneus do trem de pouso principal são menores, porém os da frente são maiores. A aeronave é mais "bicuda", as "sobrancelhas" (as pequenas janelas acima do parabrisa frontal da cabine) são maiores. Ainda não parei para comparar qual o correto ou mais correto.


O modelo representa o PT-TYM, 727-100 fabricado em 1967 (minha idade) para a Brannif, que veio para a Transbrasil em 1978, ficando até 1984, indo para a Evergreen americana, onde foi convertido a cargueiro e terminando na canadense Kelowna-All Canada Express (C-FACX) onde teve o registro cancelado 09/12/2004, sendo então desmontado.
O PT-TYM foi o primeiro 727 da frota da Transbrasil, de um total de 22 operados, que experimentou um esquema de pintura alternativo ao antigo Energia, mas que não vingou, sendo então adotado o padrão Arco-íris.





quinta-feira, 23 de janeiro de 2014

Modelos da coleção: Airbus A330-300 da Singapore Airlines

O irmão maior do A330-200, o A330-300 era encontrado nas cores de diversas companhias, em snap-fit, da Hogan. Depois, apareceram alguns da Herpa. Não tinha um modelo definido, mas uma leve preferência por um da China Airlines, com umas frutas pintadas. Aí a  Gemini lançou o A330-200 em diecast, inicialmente nas cores da Hawaian e depois em várias outras. Na sequência, a JC Wings começou a lançar em outras cores e logo depois surgiu o A330-300, sendo o primeiro, se não me engano, nas cores da  Virgin Atlantic pela Gemini, vindo a recair neste modelo a minha preferência. Aí, a JC Wings lançou nas cores da Singapore, uma companhia aérea 5 estrelas. Só que quando decidi comprar, sumiu. E foi bem rápido. Comecei a procurar no Ebay e tudo acima dos US$ 130, em ainda por cima, na Asutrália (frete caríssimo). Aí, surge uma oferta na Waffle Colectibles por pouco menos de US$ 100,. E meu irmão estava na Flórida: poderia trazer o modelo para mim, eu pagando apenas o frete de lá e me livrando de alfândega. O problema: daria tempo da Waffles enviar para o hotel (mesmo via Fedex eram 2 dias, mas depois de tudo OK na transação e o camarada da Waffles as vezes demora para fianlizar os pedidos)? Outro problema: meu irmão ficar carregando uma caixa grande (bem grande se comparada a outros modelos). Enquanto decidia, foi esgotado na Waffles. Fim de dúvida.
Tempos depois, passeando pelo Ebay, vi um vendedor na China, johanchan, ofertando o modelo por US$ 109,00, mas que aceitava contraoferta. O frete era US$ 12,. Chutei US$ 79,00 meio sem acreditar (em 0. E o  camarada aceitou. Dei o lance em outro modelo (o seguinte a este), que também foi aceito. E fiz minha 2ª compra dupla. E assim o JC Wings Airbus A330-300 da Singapore Airlines foi o 74º modelo adquirido, chegando em meros 14 dias! Em perfeito estado, caixa padrão simples da JC Wings e, lindo, enorme, muito bonito mesmo. Imponente para se dizer a verdade. Ao escrever estas linhas, achei o mesmo por R$ 280 no Mercado Livre. 


Este é o 9V-STE, entregue pela Airbus diretamente a Singapore em 08/04/2009 e voando até hoje na mesma. A matrícula já tinha sido usada pela Singapore para um Airbus A300 em 1982 e para um A310 em 1994.


No Brasil o A330-300 não é operado por nenhuma companhia: a TAM opera o modelo 200 somente.

quarta-feira, 22 de janeiro de 2014

Modelos da coleção: Consolidated PBY Catalina, da TAA

O 73º modelo da coleção é um ícone da aviação mundial: o Catalina.
Inicialmente projetado para uso militar, é um hidroavião com capacidade para pousar em terra também, ou seja, anfíbio. Após a Segunda Guerra Mundial, muitos Catalinas foram utilizados por diversas empresas de aviação civil para atingir regiões remotas através de rede fluvial ou do mar. A Herpa tinha lançado nas cores da USAF, de combate a incêndios do Canadá e nas cores da Air France (pintura antiga). Eu não queria ter mais modelos nas cores da Air France (já tinha o A320 e o A330-200). Escrevi a Herpa sugerindo lançar o modelo nas cores da Cruzeiro do Sul, empresa que, assim como a Herpa, teve origem germânica. Eles responderam rapidamente e muito educadamente que pensariam no assunto. Meses depois, encontrei um modelo esgotado do Catalina, feito pela JC Wings, nas cores da australiana TAA (Trans Australian Airlines). Encontrei no Ebay de um vendedor da China, por US$ 69,99 incluindo o frete. Comprei em 29/09/2013. Na sequencia, recebi uma resposta do vendedor perguntando se, por mais US$ 5,00 eu não iria querer incluir um seguro (reembolso em caso de não entrega): aceitei. Assim, em 23/10/2013 (o vendedor ainda demorou uma semana para enviar) o modelo chegou livre de impostos e bem embalado. Ao abrir a caixa do modelo, simples (padrão JC WIngs), o modelo encontrava-se sem os flutuadores retráteis. Com calma, encontrei os mesmos dentro da caixa e facilmente os encaixei. O modelo, apesar de pequeno, se destaca dos demais, com seus trens de pouso projetados para fora da fuselagem, as asas altas. Ele tende a ficar embicado, por ter mais peso na cauda mas espero que com o tempo ele se assente normalmente (aconteceu o mesmo com o A321).



O VH-SBV foi construído no Canadá pela Canadian-Vickers em 1944 para a USAF. A partir de 1946 operou pela Cathay Pacific e outras empresas de Hong Kong e Macau. Foi parar na TAA em 1962, onde fazia o Sunbird Services, ligando Austrália e Nova Guiné. Ficou até 1966. Depois, foi destinada à um museu na Nova Guiné, sendo abandonada e posteriormente comprada por um grupo da Nova Zelândia, que pretendia reformar a aeronave para exposição. Em 1987 foi repassada ao museu da força aérea neo-zelandeza, que ainda tenta restaurar a mesma.


No Brasil o Catalina foi uma aeronave importante, tanto na guerra quanto na paz. Na segunda guerra mundial, um Catalina chamado Arará afundou um U-boat alemão na costa do Rio de Janeiro. Em uso civil, atuou bastante na região amazônica nas cores da Cruzeiro do Sul e da Panair. Atuou também no Correio Aéreo Nacional, nas cores da FAB, integrando as populações ribeirinhas e distantes da Amazônia. O Museu da Aeronáutica, no Campo dos Afonsos (Rio de Janeiro, RJ) mantém um exemplar nas cores da FAB.


Modelos da coleção: Airbus A319 da TACA

O 72º modelo adquirido foi o Airbus A319, nas cores da TACA de El Salvador (a TACA peruana foi absorvida pela Avianca). Há tempos já tinha selecionado a TACA para representar o A319, visto ser o único modelo que representa a América Central até o momento na minha coleção. Sendo da Gemini, não tinha dúvidas quanto a qualidade do modelo. Adquiri da Waffle Colectibles me 27/09/2013 por US$ 46,75 mais US$ 26 de frete/embalagem. Não encontrei mais barato nem no Ebay. Em 11/12/2013 recebi o famigerado aviso dos Correios, avisando que a encomenda tinha sido taxada pela Receita Federal: o valor declarado mais os US$ 26 de frete tinham extrapolado por pouco os US$ 50 permitidos sem cobrança de impostos. Sendo assim, na própria agência dos Correios (a Central, em Santos), paguei R$ 38,99 (cartão de débito) e retirei o modelo. Impecável, como todo o Gemini é, em sua linda e reforçada embalagem. Este, por falta de espaço, está no pedestal da Gemini, que acompanham os modelos.


A aeronave é o N477TA, entregue a TACA em 26/11/2003, onde voa atualmente. A TACA está alterando a pintura, para um padrão semelhante à nova da Avianca Colômbia.


A foto acima do N477TA foi tirada em Guarulhos, em 2011.
No Brasil, o A319 é utilizado extensamente pela TAM e pela Avianca Brasil.


Modelos da coleção: ATR-72-200 da Azul.

Olá a todos os leitores. Retornando após uma ausência, aproveitando o fim das férias para dar uma boa atualizada no blog da coleção.
Retorno com o 71º modelo, um ATR-72-200 nas cores da brasileira Azul Linhas Aéreas. Não a pintura tradicional da Azul, mas sim uma comemorativa pelos 30 anos da ATR, onde a aeronave é pintada inteiramente de Azul. Era este o modelo que eu queria para representar o ATR-72. Com o motivo de esgotar o mais rapidamente a compra dos Herpas (que são mais caros e costumam sumir rapidamente), adquiri este modelo via Ebay em 29/08/2013 de um vendedor na Alemanha pela quantia de US$ 59,96 mais US$ 16,00 de frete. O modelo chegou em 12/09/2013 em perfeito estado e o vendedor ainda inclui um catálogo impresso da Herpa dos meses de Novembro/Dezembro de 2013 (muito bonito e completo). O modelo é bem  pequeno e bem detalhado porém  o tom azul do original parece ser mais escuro.


O modelo retrata o PR-AZY, um ATR-72 arrendado pela Azul, entregue em 30/06/2011, que recebeu uma pintura comemorativa dos 30 anos da ATR e o nome Azzurro. Originalmente, fabricado em 29/06/1993 para a Air Tahiti, pertenceu a TRIP (PP-PTH) e hoje se encontra nas cores da Overland Airways, desde 09/2013.



No Brasil o ATR 72 vem sendo (ou foi) utilizado pela Azul/Trip, Pantanal, Passaredo e MAP.