Não pensava em ter, na minha coleção, dois ou mais modelos de um mesmo tipo de aeronave. Mas para o 75º modelo da coleção tive que abrir uma exceção. E justificada: era um 727-100, o Jorjão como é conhecido no meio aeronáutico brasileiro, na belíssima pintura da Transbrasil. Eu já tinha um 727-100 nas cores da japonesa JAL (pintura antiga), e um 767 nas cores da Transbrasil. Mas esta aeronave me trazia a lembrança os tempos de adolescência, a paixão pela aviação, apesar de nunca ter viajado a bordo de um 727.
Este modelo tinha sido anunciado há alguns anos atrás, junto com vários outros prefixos de 727-100 da Transbrasil, pela Aviation200, mas nunca foram lançados. E um belo dia, eles apareceram como lançamento da JC wings, por um preço até menor (cerca de US$ 69,). Mas na época eu tinha outras prioridades para aquisição. E fui deixando de lado. Ele sumia, voltava em ofertas na Waffle, sumia novamente e eu ainda não tinha interesse pelo mesmo. Mas em 07/10/2013, ao comprar o A330 da Singapore, observei também este modelo, com o preço de US$ 59,99 e chutei 39,99 para o mesmo vendedor do A330, que foi aceito, com o frete de US$ 12,. Imediatamente adquiri e se tornou o 1º modelo repetido na coleção, chegando junto, na mesma embalagem, com o A330. Haviam outros prefixos, em outras cores, mas optei por este, em um esquema de violeta.
O modelo difere do 727-100 anterior, que era da Jet-X: as asas do JC Wings são levemente encurvadas para cima e mais finas. Os pneus do trem de pouso principal são menores, porém os da frente são maiores. A aeronave é mais "bicuda", as "sobrancelhas" (as pequenas janelas acima do parabrisa frontal da cabine) são maiores. Ainda não parei para comparar qual o correto ou mais correto.
O modelo representa o PT-TYM, 727-100 fabricado em 1967 (minha idade) para a Brannif, que veio para a Transbrasil em 1978, ficando até 1984, indo para a Evergreen americana, onde foi convertido a cargueiro e terminando na canadense Kelowna-All Canada Express (C-FACX) onde teve o registro cancelado 09/12/2004, sendo então desmontado.
O PT-TYM foi o primeiro 727 da frota da Transbrasil, de um total de 22 operados, que experimentou um esquema de pintura alternativo ao antigo Energia, mas que não vingou, sendo então adotado o padrão Arco-íris.