sexta-feira, 29 de junho de 2012

Modelos da coleção: Boeing 747 SP, da Braniff International

Janeiro de 2011: minha filha, Edwiges, parte no dia 02  com o namorado e a avó para o outro lado do mundo, o Japão. A tia dela, morando lá desde 1999 iria ter o bebê. Então, partiram no dia 03, as 3h30 da manhã para Kansai (Osaka) via Doha, pela Qatar Airways. Sobre o vôo ela não fez um flight report, apenas adquiriu um 777-200 (o mesmo modelo que levou-a de São Paulo para Doha) na escala 1:500, como souvenir para mim.
Aproveitando a viagem, tinha que pedir alguns modelos para a coleção. O problema é que com o dólar em alta, altos custos da viagem, o "alguns" transformou-se em único. Então, já que não iria pagar frete, pensei no maior possível. A Inflight tinha prometido para o início de 2011 em lojas dos USA o modelo 747 SP, a começar por um da Qantas, seguido pelo da Braniff, todo laranja. Procurei na Internet e ví que os modelos chegam primeiro no oriente. Procurei lojas em Osaka e Tóquio, por onde minha filha iria passar.
E em 03/02 ela adquiriu na Top Gun, em Tóquio, o 33.o modelo da coleção: um 747 SP da Braniff International por aproximadamente US$ 173. Caro, mas não paguei frete. No dia 17/02 o modelo entrava para a coleção, com o retorno dela, com o mesmo intacto e na caixa. Abaixo, uma foto da loja (paraíso dos colecionadores), e bem a frente, duas caixas com o modelo desejado.




Sempre achei bonita a versão SP - Special Performance - do 747, mas achei que não iriam lança-la tão cedo, quando comecei a coleção. Hoje, já está em várias cores (TWA, South African) e foi lançado também pela Gemini nas cores da Pan Am.
O modelo é muito lindo, padrão da Inflight 200 e bem pesado.


O 747 SP era uma versão de fuselagem encurtada do Boeing 747-100 em 14,73 metros e com um alcance de 12,325 km. O primeiro vôo ocorreu em 1975 e foram produzidos, até 1982 (e um em 1989) 45 unidades. Este modelo, N603BN, nas cores da Braniff (que teve diversas pinturas, muitas das quais bem inusitadas), frequentou o aeroporto do Galeão, no Rio de Janeiro, na década de 1980. Foi construído em 1979 e começou a voar em 1981 nas cores da empresa.
Nenhuma empresa brasileira utilizou este modelo de 747. Hoje, este modelo voa nas cores do Governo do Sultanato de Omã, com o registro A4O-SO.







quinta-feira, 28 de junho de 2012

Modelos da coleção: Boeing 777-200 da Malaysia Airlines

Ainda antes de encerrar o ano de 2010, pedi o 32.o modelo da coleção: o 777-200 da JC Wings, nas cores da Malaysia. Adquiri-o em 10/12/2010 da Waffle Collectibles pela oferta de apenas US$ 50, - o mesmo modelo nas cores da Singapore ficaria em cerca de US$ 100,  e o frete, pesado, ficou em US$ 42,25. Este modelo, talvez pelo tamanho da caixa, foi retido pela Receita Federal, cobrando um imposto de importação sob US$ 300,! Deve ter sido pelo peso e tamanho da caixa, a maior até agora. Levado os comprovantes do site, do cartão de crédito, dei entrada no processo. Coincidência foi que no dia em que fui aos Correios pela 2a vez, em 29/01/2011, ver se a Receita Federal já tinha liberado, a encomenda acabara de chegar e cobraram o IPI sob o preço FOB, de US$ 92,25, resultando em R$ 58,86. No final, o preço de aquisição ainda acabou sendo vantajoso e a pintura achei muito mais bonita que a da Singapore. O interessante neste modelo é que o trem de pouso dianteiro gira em seu eixo. A pintura não é 100%, pois em alguns pontos parece um decalque aplicado um sob o outro.


Muito se discute em fóruns de modelismo "die-cast" se os motores e os pilones dos mesmos estão corretos em relação à aeronave original: nunca ouvi nada a respeito sobre este modelo.

O 9M-MRD, modelo retratado, é o único no esquema de cores chamado Heliconia, com o título "Freedom of Space". Foi adquirido direto da Boeing em 1997 e voa até hoje nas cores da Malaysia Airlines


Ele nem sempre teve esse esquema de pintura:











terça-feira, 26 de junho de 2012

Modelos da coleção: Airbus A380, da Qantas

Bem, para fechar o ano de 2010 resolvi escolher o Airbus A380, nas cores da Qantas Airways, empresa australiana (já tinha adquirido um dela, o Electra). O modelo, fabricado pela Hogan, foi adquirido da Diecast Airplanes por US$ 40,45, com 18,99 de frete, pois apesar de enorme - o maior modelo da coleção - é em snap-fit, sendo leve e vindo desmontado, ocupando pouco espaço. Para minha surpresa, esta aquisição serviu como um presente de Natal: o modelo chegou no dia 24 de dezembro, pouco antes do meio-dia.
Na época somente a Singapore (1.o usuário), a Emirates, a Qantas e a Lufthansa tinham o A380. Porém só o da Qantas havia sido lançado. Acabou sendo um modelo de uma aeronave emblemática, pois o VH-OQA foi o primeiro A380 a sofrer uma avaria de grande porte, com a explosão em vôo do motor n.2 (asa esquerda, interno), Rolls-Royce Trent 900, sob a Indonésia, em 04/11/2010, vindo a pousar em emergência em Cingapura, sem vítimas. Foi posteriormente reparado e tornou a voar.


 

Em 22 de junho de 2011 a Qantas anunciou que havia concordado com uma compensação da Rolls-Royce para um valor de cerca de US$ 100 milhões. A aeronave foi reparada com um custo estimado de US $ 139 milhões. A aeronave tem quatro novos motores, a asa esquerda reparada (incluindo 6 km de cabos substituídos). Ele retornou para a Austrália em 22 de Abril, e foi programado para retornar ao serviço em 28 de Abril de 2012. Os reparos acrescentaram 94 kg ao peso da aeronave.

O VH-OQA foi entregue em setembro de 2008, 0 14.o construído, direto da Airbus, recebendo  o nome de Nancy Bird Walton, homenagem a primeira aviadora australiana.




O modelo é enorme, bem acabado e ocupa um grande espaço na estante, mal dando para fechar a porta de vidro. As asas são muito longas... Se destaca no meio dos outros modelos.


No Brasil o A380, até a presente data, só fez duas visitas - Galeão (Rio de Janeiro), Cumbica (Guarulhos) e Viracopos (Campinas), para testes de infraestrutura portuária e demonstração.




domingo, 24 de junho de 2012

Modelos da coleção: Boeing 757-200 da American Airlines

O 30.o modelo é um 757-200 fabricado pela Gemini Jets, de uma aeronave - N690AA - da American Airlines. Adquirido em 27/10/2010 da Diecast Airplane por US$ 53,95, chegou em 26 dias. O modelo é todo polido, com a pintura de detalhes muito bem feita. Um dos modelos mais bonitos da coleção. Inicialmente, a ideia era adquirir um outro 757-200 da Gemini, sem o "laço amarelo", presente neste modelo, mas já tinha se esgotado. Mas não me arrependo de ter adquirido este modelo.


O modelo representado é o N690AA, um 757-200 construído em 1993 e entregue direto a American Airlines, onde voa até hoje. O modelo conta com winglets (os quais tem pintado a logomarca da AA) e traz a pintura de uma fita amarela (yellow ribbon), com os dizeres: "Flagship Freedom - In support of all who serve". As fitas amarelas são ícones exibidos nas caudas das aeronaves para lembrar a quem vê-los a dizer muito obrigado para aqueles 
que têm servido o seu país e rezar para o retorno seguro das pessoas na ativa.
Vale aqui destacar o triste fato de que dois modelos de 757 fizeram parte do triste atentado de 11 de setembro de 2011: um da United, a tripulação e passageiros tentaram tomar o comando, vindo a cair no interior dos Estados Unidos, e o outro, da American Airlines, foi jogado pelos terroristas contra o Pentágono. Fica aqui, com este modelo, mais um registro - triste - da historia da aviação e da humanidade.


No Brasil o 757 seria utilizado pela Transbrasil, que cancelou as encomendas e foi posteriormente utilizado pela VARIG, por um curto período.







Adicionando versões a lista de compras

Pesquisando para escrever sobre o Boeing 757, descobri que o mesmo tem a versão 300, com 7,13 metros a mais que o modelo 200. E somente a Hogan lançou um modelo de 757-300, nas cores da Northwest, com as rodas em um formato estranho. Mas é bem barato: cerca de US$ 25,.
E o 767 também tem duas versões que tive que considerar para aquisição futura. O 767 que retratei anteriormente, que tenho na coleção, da United, é a versão 767-300 (54,9 mts. de comprimento). Há a versão 767-200 - com 48,5 mts. de comprimento, a primeira versão lançada do 767, e com várias opções de cores pela Gemini Jets; e a versão 400ER, com 61,4 mts., lançado pela Hogan nas cores da Continental, também baratinho.
Agora, o total de modelos possíveis (fabricados) em escala 1/200 que pretendo adquirir subiu para 84, sendo que 49 já foram adquiridos. Ainda preciso pesquisar sobre todas as versões de DC-9 e sobre o Lockheed L-1011.
De 737, já listei as versões de 100 até 900, onde a 100 não é fabricada e o 600 só tem um modelo - difícil de achar - da Herpa.
Interessante que a Airbus só usa esse forma de nomear as versões com o A330 (200 e 300) e A340 (200, 300, 500 e 600): o A300 por exemplo, se divide em A310; o A320 se divide em A318, A319 e A321. Talvez tenha que considerar o A330 e A340 também...
Considero versões interessantes de se adquirir quando há diferenças externas: tamanho, asa, motorização, por exemplo.