quarta-feira, 29 de dezembro de 2010

Modelos da coleção: Douglas DC-3, da Varig

Adquirido por US$ 40, (US$ 14, de frete+embalagem) da JC Wings, esse modelo foi comprado em 11/03/2010 na BUCHAir. Retrata o bom e velho Douglas DC-3, nas cores da Varig. Semelhante à outro modelo adquirido na BUCHAir, esse também chegou com uma leve avaria com os mastros das antenas entortados, os quais foram facilmente consertados. Muito bem detalhado, tem até o simbolo da Pratt & Withney na carenagem dos motores e a roda da bequilha traseira é giratória. Assim que foi lançado pela JC Wings, adquiri-o rapidamente com receio que terminasse.



O PP-VBN, aeronave retratada tem duas histórias: um, o original, era um Douglas DC-3 da VARIG - último DC-3 retirado de serviço que, diz a lenda, era o avião particular de Rubem Verta, fundador e presidente da VARIG. O segundo PP-VBN foi entregue a USAAF em 1994, que o repassou a FAB, que o vendeu a VOTEC em 1978, depois para a Royal Taxi Aéreo, depois para a Aero Beni (Bolivia), Wee Air, Aeroclube de Blumenau e Aeroclube do Rio Grande do Sul, onde recebeu a matricula em homenagem ao original. Por fim, em 2007, foi comprado por um empresário do interior paulista, sendo abrigada em um sofisticado hangar no município de Mococa (SP), no aeródromo particular na Fazenda Caiapó, pertencente a Caiapó Agropecuária.

Operado por quase todas as companhias aéreas brasileiras (as mais antigas), era daquelas aeronaves valentes, que nçao caima, que voavam com uma asa só, que pousavam em campinho de futebol. Meu pai, em suas viagens de juventude, contou-me muitas histórias sobre DC-3s de VASP, Real, e VARIG. Tive a felicidade de tocar em um quando da visite ao Museu da Tam: um dos 2 únicos em condições de vôo no Brasil.

Modelos da coleção: McDonnell Douglas MD-11, da Delta Air Lines

Este MD-11 foi o 15.o modelo a ser incorporado a coleção. Fabricado pela Hogan Wings, foi adquirido por US$ 30,55 em 05/02/2010 da Diecast Airplane. Modelo muito bem acabado, veio com os pneus do trem de pouso em borracha. Nas cores da Delta, foi difícil a decisão de optar por esta empresa: na época, a Hogan só tinha China Airlines, Swissair e outra que não me recordo agora. Optei pela Delta pelo fato de ter sido a primeira companhia norte-americana a operar o MD-11 (1990). Pena não ter esse modelo nas cores da TAM ou Varig (pintura "nova"). Uma idéia, vista em um blog - Contato Radar - é enviar o modelo para modelistas que personalziam a pintura. Mas por enquanto vai ficando nas cores - não tão bonitas - da Delta.




O aeronave representada é o N807DE, adquirida da McDonnell Douglas em 1992 (entregue em dezembro) e operada até janeiro de 2004, quando foi estocada. Passada à Federal Express em 2006, sendo convertida em cargueiro e voando até hoje.



terça-feira, 28 de dezembro de 2010

Modelos da coleção: Airbus A340-300, da Air Canada

14.o modelo da coleção, esse belo Airbus A340 modelo 300, nas cores da Air Canada, foi produzido pela Aero Le Plane. Apesar de não conhecer a marca e ele ser snap-fit (plástico) havia muitas fotos que aparentavam que o modelo era de boa qualidade, além do preço estar muito bom: US$ 31,45 na Diecast Airplane (adquirido em 13/01/2010).
O modelo não tem uma pintura das mais caprichadas (parece meio riscada olhando-se bem de perto), mas é bem detalhado. Infelizmente, vim a descobrir em um fórum de colecionadores que o modelo em questão peca em vários aspectos: tamanho e posicionamento das turbinas, cor utilizada na folha que representa o Canadá, alinhamento das janelas da cabine de comando (muito acima), nariz desenhado errado. Deu até vontade de adquirir um outro A340-300, da Hogan por exemplo (afora a Herpa só tem mais esse fabricante), mas pela beleza da aeronave e as cores da Air Canada, permanece na coleção: só será complementado mais tarde por um A340-600 (bem mais comprido, 12 metros nas aeronaves reais).


Arrendado pela Air Canada em 28/05/1997, foi devolvido para o arrendador em fevereiro de 2008, sendo arrendado posteriormente à Swiss Air, onde voa atulamente como HB-JMN.


No Brasil a TAM utiliza o modelo A340-500. Curioso é que esta aeronave nunca se envolveu em grandes acidentes: somente 3 sendo um deles em testes na fábrica da Airbus e os outros dois ao pousar, sem nenhuma morte nos 3 acidentes.



Modelos da coleção: Airbus A320, da Air France

Este modelo deu trabalho para encontrar: como ele tinha uma pintura retrô da Air France (utilizada no passado em outras aeronaves) e na época era o único Airbus A320 da JC Wings, ele estava sumido. De repente apareceu no site da Buch Air e foi rapidamente adquirido em 06/01/2010 pelo valor de US$ 40, mais US$ 14, de frete. Chegou em 26 dias, com o trem de pouso dianteiro quebrado, o qual foi consertado com a boa cola de plastimodelismo. Dei sorte pelo fato da estrutura ser de plástico.Estranho neste modelo é que as asas são de encaixe e feitas de plástico: não são todos os JC Wings assim. Mas a qualidade é muito boa.

O modelo representa o F-GFKJ, modelo adquirido pela Air France direto do fabricante, em 01/09/1989, portanto, bem voado já. Até a digitação deste post, o mesmo se encontra em serviço voando pelos céus da Europa e ainda ostentando o esquema de cores retrô.



Muitas companhias utilizam esquema de cores antigas, já utilizadas por aeronaves da companhia no passado. Varios fabricantes de miniaturas representam algumas dessas aeronaves: 737-900 da Continental, Airbus A321 da Lufthansa, 757 da British Airways e da American Airlines, entre outros. No Brasil a TAM pintou dois A319 com pinturas de épocas diferentes:

Modelos da coleção: Boeing 737-700, da Gol

Uma surpresa ao ver como pré-lançamento um modelo nas cores da Gol. Lançado pela Gemini Jets, adquiri-o em 11/12/2009 da Airline Museum por US$ 56,00. O problema é que este, tendo o preço na etiqueta do lado externo, foi barrado pela Receita Federal, sendo-me cobrada a importância de R$ 59,51 e entregue apenas em 29/01/2010. Este modelo adquiri rapidamente, logo ao ser lançado, com receio de que sumisse rapidamente - o que acbaou não acontecendo. Muito bem detalhado, como todos os lançamentos da Gemini e suas lindíssimas embalagens. Muito bonitos os wing lets nas pontas das asas.
O PR-GIH, aeronave representada pelo modelo, voa atualmente nas cores da Gol: inicialmente adquirido em 18/05/2004 pela Aloha Airlines (N750AL),  após ser estocado pelo arrendador foi trasnferido à Gol, em 01/12/2005. No Brasil, atualmente só a VARIG/Gol operam o Boeing 737-700.


Modelos da coleção: Bombardier Dash-8 Q-400, da South African Express

Este modelo foi o 11.o da coleção: da Jet-X, adquirido em 04/11/2009, da Diecast Airplane, por US$ 38,65. Ele chegou bem avariado: uma hélice solta, a outra quebrada, os trens de pouso, soltos e perdidos pela embalagem, sendo um quebrado. Felizmente, uma boa cola usada em plastimodelismo deixou os defeitos imperceptíveis.
Este modelo representa o ZN-NMS, adquirido direto da fábrica em 2006 e ainda voando. Este modelo de aeronave não é utilizado no Brasil.


 

sábado, 6 de novembro de 2010

Modelos da coleção: Douglas DC-8, da Scandinavian Air System

Este modelo foi o único até o momento adquirido no Brasil: através do Mercado Livre. Encontrei-o em outubro de 2009 e o adquiri em 16/10/2009, de um vendedor no Rio de Janeiro, que pediu pelo modelo o equivalente à US$ 94,00. A compra foi bem vantajosa pois o modelo é da Inflight 200, cujos modelos são os mais caros no mercado, o frete ficou por R$ 30,00 via SEDEX e chegou em 2 dias. O modelo estava sem uso, intacto e na caixa. É um lindo modelo, mostrando o detalhamento dos modelos da Inflight.
O modelo representa o LN-MOG DC-8-62 da SAS - Scandinavian Air System, empresa que atende a Noruega, Dinamarca e Suécia. Chamado de "Odd Viking", foi adquirido em janeiro de 1970 direto da Douglas. Alugado para a SwissAir em vários períodos, foi vendido para a Aeroperu em 1982.  Aparentemente sofreu um acidente em Lima - Peru, no ano de 1990, sendo desmanchado em 1995. No Brasil o DC-8 foi utilizado pela VARIG (que o recebeu após incorporar a Panair do Brasil), de  1965 a 1975 em rotas internacionais. A VASP utilizou um modelo modernizado para cargas na década de 1990



Modelos da coleção: Lockheed Electra da Qantas

Nono modelo adquirido para a coleção, foi o primeiro da HoobyMaster. Inicialmente, eu queria um Electra da VARIG, que o operou na ponte aérea Rio-São Paulo por décadas (foi a única empresa brasileira a operar o modelo), onde fez enorme sucesso. Mas somente a Western Models tinha fabricado o modelo, não o encontrando mais. Como o preço era convidativo (US$ 49,45, na Diescast Airplane) resolvi pedir da Qantas Airways mesmo. E foi a entrega mais rápida de todas até hoje: 13 dias.
Depois, tanto a Aviation200 como a HobbyMaster lançaram o modelo nas cores da VARIG (pretendo trocar mais tarde). O modelo da HobbyMaster me impressionou muito: excelente embalagem, contando a história da aeronave e dados técnicos, muito bem presa na embalagem, ótimamente bem acabada, opção de montar o trem de pouso aberto ou fechado.
O modelo em questão representa o VH-ECB, o 1.o modelo adquirido novo pela australiana Qantas em 1959 (que há dois dias atrás teve um de seus Airbus A380 com avarias em um dos motores), recebendo o nome de Pacific Explorer. Na Qantas o modelo servia a rotas internacionais. Foi retirado de serviço em 1967, sendo repassado à diversas companhias. Terminou sua vida nas cores da estatal equatoriana TAME, tendo sofrido um acidente ao pousar em setembro de 1989, sendo desmanchada a seguir.



Modelos da coleção: Tupolev TU-154 da Aeroflot

Adquirido em 31/08/2009, da Diecast Airplane por US$ 49,95 mais US$ 26,67 de postagem, estava anunciado originalmente como da JC Wings. Ao chegar, verifiquei que não era da JC Wings, não tendo a descrição do fa bricante na embalagem. Este modelo apresentou alguns problemas: o trem de pouso direito traseiro veio bem torto, tendo que ser arrumado com um alicate e com muito cuidado para não quebrar. O profundor traseiro direito veio solto. Afora isso, é um modelo bem diferente e com um tom de prata meio perolado.
Este modelo representa o Tupolev TU-154B utilizado pela estatal russa Aeroflot, já em novo esquema de cores e privatizada. Ano passado a Aeroflot anunciou que iria retirar o modelo de sua frota. Esta aeronave, de prefixo RA85685 foi entregue nova à Aeroflot em 1990 e passada depois para outra empresa russa, a KrasAir. Atualmente a aeronave encontrasse estocada em um aeroporto na Rússia ainda com as cores da KrasAir, desde novembro de 2008. Nenhuma empresa brasileira operou um TU-154.



segunda-feira, 1 de novembro de 2010

Modelos da coleção: Boeing 747-200 da Swissair

Sétimo modelo incorporado à coleção, foi trazido do Japão pela minha cunhada Cristiane em 25/08/2009, que o adquiriu em uma loja em Osaka. O valor aproximado do modelo, na época, era de US$ 34,00. Foi o primeiro modelo em plástico (snap-fit) da coleção. Ele foi produzido pela Hogan Wings e apesar do meu descrédito inicial quanto à modelos de plástico na coleção, fiquei admirado com o perfeito acabamento e detalhamento do modelo. As janelas do cockpit são transparentes. Os encaixes foram perfeitos e simples, sem necesidade de cola. O único porém vai para as rodas dos trens de aterrisagem: os pneus são de plástico, cinzas e com um colante imitando o desenho das rodas. Outros modelos da Hogan não seguiram esse padrão, vindo com os pneus em borracha na cor preta. A Hogan vende o conjunto dos trens de aterrisagem de todos os modelos - são facilmente encontrados. Porém, para o 747-200 só se encontra em plástico.
O modelo representa um Boeing 747 modelo 200, matrícula HB-IGB, o segundo 747 da Swissair, entregue novo pelo fabricante em março de 1971. A Swissair utilizou esta aeronave - inclusive em outro esquema de cor, com a faixa chocolate, até 1984. Depois a aeronave passou por vários operadores, onde terminou arrendado para a Saudia, da Arabia Saudita, pela Air Atlanta Icelandic. Foi desmontado na Europa em 1994/1995. O 747 modelo 200 chegou a ser utilizado nas aéreas nacionais somente pela VARIG, que operou 5 aeronaves do modelo 200 por alguns anos (1980-1996).



Modelos da coleção: Embraer ERJ-145 da Grand China Express Airlines

O B-3039 representa um ERJ-145 da Embraer. Esta aeronave foi a primeira da Grand China Express Airlines, foi fabricada na China pela Harbin Embraer Aircraft Industry, sob licença da Embraer e representa o 1.000o ERJ-145 fabricado, recebendo, porisso, uma pintura comemorativa.Aeronave em operação. O modelo, da Aviation 200 tem uma bélissima pintura, mas talvez pelo seu tamanho reduzido (mesmo mantendo a escala 1/200) não seja tão bem detalhado. O modelo foi adquirido em 06/08/2009 da Diecast Airplane pelo valor de US$ 53,95 + US$ 26,67 de despesas de envio. Foi o primeiro modelo de ERJ-145 lançado na escala 1/200. No Brasil foi inicialmente utilizado pela Rio Sul e Nordeste, subsidiárias da VARIG. Atualmente a Passaredo opera o modelo.




Modelos da coleção: Fokker F-70 da KLM Cityhopper

Quinto modelo adquirido da Airline Museum por US$ 46 + US$ 23 de despesas de envio, este modelo da Gemini Jets - muito bem acabado e entregue em uma belíssima embalagem toda moldada em espuma, foi adquirido em 01/08/2009. Representa um modelo da subsidiária Cityhopper do grupo Air France - KLM. Esta aeronave voa até hoje, em rotas de curta distância na Europa. O Fokker F-70 foi muito utilizado no Brasil pela TAM e depois pela OceanAir/Avianca com o modelo F-100 (maior). Por alguns acidentes sofridos pelos F-70 da TAM a aeronave não era bem vista pelo público.


quarta-feira, 20 de outubro de 2010

Modelos da coleção: Vickers Viscount 800 da British Midland

Este modelo foi o quarto da coleção,  comprado em 07/07/2009, da Diecast Airplane (primeira compra neste fornecdor, que é muito bom). Foi o modelo mais barato adquirido para a coleção até o momento: US$ 14,95 + 13,31 de frete/embalagem. A razão do preço baixo é o fabricante - Model Power - não ser um dos principais e o modelo não ser tão detalhado: o trem de pouso principal é muito simplório, as rodas não giram (as hélices sim).




A aeronave representada é um Vickers Viscount 800, turbohélice inglês de grande sucesso mundial. No Brasil foi utilizado pela VASP e VARIG, além da força aérea para transporte presidencial. O modelo retrata uma aeronava da British Midland Airways (BMA), empresa também inglesa. Esta aeronave teve um dos motores incendiados em 22/01/1970, sendo retirada de circulação. Hoje o cockipt desta aeronave repousa no fundo do mar no litoral da Inglaterra servindo como ponto para mergulho.



terça-feira, 19 de outubro de 2010

Modelos da coleção: Boeing 707 da VARIG

Terceiro modelo adquirido, 03/07/2009, da Airline Museum, pelo valor de US$ 95,00 mais US$ 26,33 de frete+embalagem. Foi fabricado pela Inflight 200, com excelente qualidade.
Este modelo apesar de ter preço superior à US$ 50,00 não foi retido pela Receita Federal, porém, como não se encontrava em pronta entrega no fornecedor, demorou cerca de 55 dias para chegar.




A aeronave representada é o PP-VJX, um Boeing 707-345C adquirido novo pela VARIG em 1968. Esta aeronave é recordista mundial em sequestros, sendo sequestrada 2 vezes em 1969 e mais uma vez em 1970, todas as  vezes sem vítimas a bordo. A aeronave foi vendida à Força Aérea Brasileira em 1986, sendo transformada em reabastecedora/cargueira KC-137 (FAB 2402).

segunda-feira, 18 de outubro de 2010

Museu Asas de um Sonho - TAM

Olá amigos.

Ontem tive a felicidade e o sonho realizado de visitar o museu de aviação "Asas de um sonho", de propriedade da TAM. Ele fica na zona rural de São Carlos (SP), há umas 3 ~ 4 horas de São Paulo. Ele está instalado junto ao centro de manutenção da TAM. Fica bem afastado do centro da cidade de São Carlos.

Cheguei lá por volta das 13h30 e de cara já achei o lugar muito limpo, amplo e organizado. Estacionamento vazio, pertíssimo da entrada do museu (um prédio semelhante a um hangar, onde se compram os bilhetes de entrada e onde também há uma lanchonete). A entrada custava R$ 25,00 (salgado, não é), mas sendo professor paguei meia. Me dirigi ao outro prédio, muito maior, e na entrada passa-se por um túnel onde está contada a história da aviação, através de paineis e maquetes. Depois, em uma outra sala, assiste-se à um vídeo com a história da TAM, do Cmte. Rolim Amaro e da criação do museus. Creio que dura uns 5 minutos.

Depois, adentra-se ao museu: linda vista, por cima. E impactante. Eu já voei bastante de avião, já toquei em diversas aeronaves, mas ver de perto aeronaves que só tinha visto em fotos e filmes, é uma sensação inacreditável, como o nome do museu, um sonho. Ver um Lockheed Constelation (enorme), até um Fokker F-27 e um Embraer Bandeirante ficam enormes. Não fazia idéia do tamanho de um Republic P-47 Thunderbolt, de um MIG-21: enormes!

Apesar de o tempo e a imperícia do fotógrafo não terem colaborado para a qualidade das imagens, foi uma visita completa e muito boa. Em cerca de 2 horas visitei todas as aeronaves do museu, sem correria. Pretendo fazer outra visitação. Vale muito a pena este passeio.


Na saída, além de um lindíssimo DC-3 (que creio que será reformado e exposto mais tarde), tive a oportunidade de ver, na entrada do centro de mautenção, a comparação - lado a lado - de um ATR-42 (ou 72) com um Airbus A330: realmente, a diferença de tamanho entre os modelos da minha coleção é real.

Um abraço,
Alberto

sábado, 16 de outubro de 2010

Fabricantes

Olá caros leitores do blog.

Neste post vou falar um pouco sobre os fabricantes dos modelos. Comentarei apenas os fabricantes que conheço, os quais já adquiri algum modelo deles.

 JC Wings, fabricante chinês, tem modelos dos mais variados: desde o Douglas DC-3 até o Boeing 777. Das companhias brasileiras de linhas aéreas tem o YS-11 da VASP e o DC-3 da Varig. São modelos com excelente acabamento e bom preço, quando comparados à outras marcas. A embalagem não é bonita nem muito resistente: já recebi um modelo com o trem de pouso dianteiro quebrado. Realmente, os pontos fortes desse fabricante são os preços mais acessíveis, a alta qualidade dos modelos e a diversidade de modelos e linhas aéreas. Eles não tem site. Recomendo.

 Model Power é um fabricante com uma linha muito pequena de aviões em escala 1/200 (creio que 6) e creio que não são encontrados com facilidade. Eles tem uma embalagem muito simples, daquelas de se expor encaixadas em um eixo. Os modelos não são muito detalhados. O único modelo que tenho deles tem o trem de pouso principal muito mal detalhado. Porém, na época, era o único fornecedor para tal modelo (Vickers Viscount). Não recomendo, até porque o modelo que citei já é produzido por outros fabricantes. Site: www.modelpower.com/

Um excelente fabricante: ótima qualidade dos modelos, várias linhas aéreas, boa embalagem. Os preços desse fabricante constumam ser bem salgados, mas tem modelos que só a Inflight200 produz. Eles produzem modelos da Boeing (707, 727, 737, 747, 787), da Embraer (ERJ-145), da BAe (BAC 1-11), da McDonnell Douglas (DC-8, DC-9 e DC-10),  da Tupolev (TU-154) e da Lockheed (L-1011). Há poucos meses atrás anunciou o modelo Boeing 747-SP, da Qantas. Seria o único a lançar o modelo. Era prometido para setembro mas até agora não foi lançado. Lí em um site (não guardei qual) que houve problema na fabricação dos pilones que sustentam os motores Rolls-Royce, usados pela Qantas naquele modelo. O fabricante estaria mudando para um modelo da Brannif (todo laranja), pois já foi fabricado na versão 747-200 (os motores são Pratt & Withney). Apesar do preço, vale a pena, caso não encontre similar de outro fabricante (quase impossível, se for da mesma companhia aérea).Há muito tempo atrás lançaram um 707 da VARIG, tanto na versão passageiro quanto na versão cargueiro. Site do fabricante: www.inflight200-models.com


Modelos de excelente qualidade, comparados ou até melhor que os da Inflight200. Tem uma enorme variedade de modelos, de várias companhias aéreas e os preços são acessíveis. A gama de modelos é muito completa e agora estão lançando modelos de grande porte (L-1011, Boeing 767, 757 e 777). A embalagem é tão bonita quanto os modelos e acomoda o mesmo em um quadrado de espuma recortado no formato do avião. Acompanha tripé de aço inox. Os modelos são muito bem detalhados. Costumam se esgotar rapidamente, principalmente quando não são modelos muito comuns. De companhias brasileiras eles lançaram o Boeing 737-700 da Gol (lindo modelo). Altamente recomendado. Site: www.geminijets.com

Não gostei deste fabricante. Apesar de eu ter somente um modelo, talvez tenha que adquirir outros dele, se nenhum outro fabricante lançar um similar. Achei o modelo mal acabado: poderia ser melhor. Preço normal. Embalagem bem simples.


Hogan Wings se caracteriza por ter a maioria (uns 90%) dos modelos em plástico, no formato "snap-fit": vem desmontado, em uma boa embalagem. Tem uma montagem bem simples, sem necessitar de cola nem de pintura. A impressão dos detalhes é perfeita, não ficando nada a dever aos modelos em metal. A única coisa que deixa a desejar é quando a pintura é metalica: fica meio com "cara de brinquedo". Mas há modelos que só eles tem, como por exemplo o Airbus A330 e o MD-11. O preço deles é muito bom, bem mais barato do que os de metal. Eles também tem alguns modelos em metal (Die Cast). Alguns modelos mais antigos tem os pneus das rodas dos trens de pouso em plástico, sendo bem feias, mas nos últimos modelos lançados os pneus já  são de borracha e bem realistas. Recomendo bastante não só pelo baixo preço mas pela qualidade e beleza dos modelos, principalmente para aeronaves grandes (747, MD-11, 777): o frete sai bem mais barato (cerca de US$ 30,00 de diferença!).

Valem os mesmos comentários feito para o fabricante Aviation200. Mas pude constatar em algumas imagens postadas em fornecedores que os últimos modelos tem uma qualdiade melhor. Em breve irei adquirir um modelo deles e aí postarei as novas impressões (ou as mesmas) que tenho desse fabricante.


Nos mesmos moldes da Hogan Wings, esse fabricante tem um catálogo muito pequeno de modelos e linhas aéreas. Os modelos tem um preço bem acessível, e uma boa embalagem. Porém, constatei em um site que o modelo que adquiri deles, um Airbus A340-300 tem uma falha no desenho: nariz muito grande e janelas da cabine de comando um pouco acima de onde deveriam estar. Isso me desencorajou a adquirir mais modelos deste fabricante. Mas o acabamento é bom, porém dou preferência à Hogan quando se trata de modelos em plástico. Site: www.aeroleplane.com

Outro fabricante que achei a qualidade dos modelos um pouco a desejar: poderiam ser melhor acabados. Tenho dois modelos desse fabricante e, por concidência, modelos russos: Tupolev TU-34 e Tu-154. Ambos vieram com peças soltas, o que não aconteceu com outros fabricantes. Este é um dos que não pretendo mais adquirir modelos até porque não tem nenhum modelo que eles pretendam lançar que não tenha similar em outro fabricante. Site: www.phoenix-model.net

 Fabricante novo na área de aviões civis, só lançou até o momento aeronaves à hélice.  Os modelos tem preço baixo, uma ótima embalagem (contém até a história da aeronave) e excelente qualidade. Vale destacar que os modelos podem ter o trem de pouso arriado ou completamente fechado (vem com um pedestal em plástico). Recomendo fortemente este fabricante principalmente pelo fato de que alguns modelos só eles lançaram até o momento (como o caso do Boeing 377 Stratocruiser). De companhias brasileiras eles tem um Lockheed Electra da VARIG. Site: www.hobbymaster.com.hk

Existem outros fabricantes, tais como a alemã Herpa, Risesson,  AK200, BlueBox, Dragon Models, StarJets, Sky Marks,  1st Choice, Western Models e mais algum que possa estar me esquecendo. Porém, como ainda não adquiri nenhum modelo destes, não posso tecer nenhum comentário.

Até o próximo post.

Modelos da coleção: Vickers VC-10 da British Caledonian

Este foi o segundo modelo adquirido, 01/07/2009, da Airline Museum, pelo valor de US$ 57,00 mais US$ 22,99 de frete+embalagem. Foi fabricado pela JC Wings, também de excelente qualidade.
Este modelo foi inspecionado e retido pela Receita Federal, que constatou, na etiqueta de postagem, o valor superior à US$ 50,00, sendo sujeita a cobrança de imposto de importação de 60% do valor FOB (produto+transporte), resultando em um imposto de R$ 68,08.


Este modelo representa o belíssimo quadrireator inglês Vickers VC-10, da British Caledonian (BCal), empresa britânica. Tanto a empresa como o VC-10 realizaram vôos entre o Brasil e Inglaterra. A aeronave real serviu na empresa de 1969 a 1972, quando em 28/01/1972, após acidentar-se em um "pouso duro" no aeroporto de Gatwick, foi dada como não recuperável, sendo desmontada em 1975.