Aproveitando a viagem, tinha que pedir alguns modelos para a coleção. O problema é que com o dólar em alta, altos custos da viagem, o "alguns" transformou-se em único. Então, já que não iria pagar frete, pensei no maior possível. A Inflight tinha prometido para o início de 2011 em lojas dos USA o modelo 747 SP, a começar por um da Qantas, seguido pelo da Braniff, todo laranja. Procurei na Internet e ví que os modelos chegam primeiro no oriente. Procurei lojas em Osaka e Tóquio, por onde minha filha iria passar.
E em 03/02 ela adquiriu na Top Gun, em Tóquio, o 33.o modelo da coleção: um 747 SP da Braniff International por aproximadamente US$ 173. Caro, mas não paguei frete. No dia 17/02 o modelo entrava para a coleção, com o retorno dela, com o mesmo intacto e na caixa. Abaixo, uma foto da loja (paraíso dos colecionadores), e bem a frente, duas caixas com o modelo desejado.
Sempre achei bonita a versão SP - Special Performance - do 747, mas achei que não iriam lança-la tão cedo, quando comecei a coleção. Hoje, já está em várias cores (TWA, South African) e foi lançado também pela Gemini nas cores da Pan Am.
O modelo é muito lindo, padrão da Inflight 200 e bem pesado.
O 747 SP era uma versão de fuselagem encurtada do Boeing 747-100 em 14,73 metros e com um alcance de 12,325 km. O primeiro vôo ocorreu em 1975 e foram produzidos, até 1982 (e um em 1989) 45 unidades. Este modelo, N603BN, nas cores da Braniff (que teve diversas pinturas, muitas das quais bem inusitadas), frequentou o aeroporto do Galeão, no Rio de Janeiro, na década de 1980. Foi construído em 1979 e começou a voar em 1981 nas cores da empresa.
Nenhuma empresa brasileira utilizou este modelo de 747. Hoje, este modelo voa nas cores do Governo do Sultanato de Omã, com o registro A4O-SO.
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